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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

245 anjos no céu

Só quero deixar aqui os meus sentimentos a todas essas pessoas que morreram no Brasil, é horrivel... e o pior é que não podemos fazer nada para reverter....

Sei que não conhecia nenhum deles, mas é horrivel imaginar que uma noite divertida com os amigos pode resultam em 245 vidas perdidas...

e os meus sentimentos também para os miúdos do autocarro na sertã.




vou deixar de ver o telejornal, é deprimente.








beijinhos, Mia*

domingo, 27 de janeiro de 2013

Mini - história. Dramática

ATENÇÃO: esta história foi inventada por mim, mas não me aconteceu nada parecido.
Eu é que tou meia a deprimir.



Esta é a história da Sofia. Sofia morreu aos 16 anos. Aos 15 apaixonou-se, de uma maneira que nunca tinha estado por ninguém antes. O rapaz, Vasco, tinha 18 anos, e eles conheceram-se através do irmão mais velho de Sofia, Tiago. Num dia de verão, Sofia foi com o irmão á praia, e juntaram-se aos amigos de Tiago. Nesse dia, Sofia e Vasco divertiram-se muito, e Vasco convidou-a para sair. Depois de alguns encontros, começaram a namorar, e tudo corria na perfeição. Até que, ao fim de 2 meses de namoro, Vasco começou a pressionar Sofia para terem relações sexuais. Sofia não queria, e durante umas semanas Vasco respeitou-a, mas ao fim desse tempo, estavam eles os 2 sozinhos em casa de Sofia e ele voltou a pressioná-la, só que desta vez, quando ela disse que não, ele deu-lhe um estaladão e penetrou-a á força, batendo-lhe de cada vez que ela tentava gritar por socorro.
 Nessa mesma semana ela contou o que se tinha passado ao irmão, e eles mudaram de cidade e de escola. Passados uns meses, o irmão de Sofia morreu atropelado, por um carro cujo condutor estava bêbado. Nesse carro, além do condutor, iam mais 2 passageiros, sendo um deles Vasco. Sofia ficou arrasada, não sabia o que fazer, pois não tinha mais família. Tentou arranjar um emprego, mas não conseguiu, e depressa foi posta na rua. Um dia, depois de uns meses, estava ela cheia de fome e de frio a pedir esmola á porta de um restaurante, quando para um carro á frente dela, e de lá sai Vasco. Este escarnece dela, chama-lhe nomes, cospe-lhe, e depois agarra nela e mete-a dentro do carro, levando-a até um beco. Nesse beco ela voltou a ser violada, não só por Vasco mas também por outros dois rapazes, que iam no carro. Antes de estes se irem embora, deixaram cair umas moedas junto dela. Sofia deixou-se cair no chão, e chorou. e chorou, como numa tinha chorado, até não restar mais uma gota de água salgada no seu corpo. Ela quis vomitar, com o nojo que tinha de si, mas não tinha comida no estômago á mais de um dia. Então ela lembrou-se das moedas, e, contrariada, mas sem escolha, pegou nelas e foi comer. Comeu depressa e quase sem mastigar, tal era a sua fome.
 Saiu de volta para o frio, e foi andando sem destino, sem ter para onde ir. Chegou a um beco e começou a sentir calor, e a ver uma luz. Entrou, e viu 4 homens e 3 mulheres em volta de um bidão com uma fogueira acesa lá dentro. Sofia sentou-se a um canto, e foi abordada por uma das mulheres, e acabou por lhe contar o que lhe tinha acontecido. Nunca na sua vida Sofia tinha recebido um abraço tão reconfortante. Ficou com este grupo por uns meses, celebrando com eles, embora com tristeza, o seu 16º aniversário. Ficou com eles, até ao dia em que Vasco e os seus capangas a encontraram. Correram com os outros, e encostaram-na a um canto. Vasco tinha uma pistola.
- por causa de ti minha cabra, tive preso! eu dou-te dinheiro e tu em vez de me agradeceres, denuncias-me? SUA CABRA! RESPONDE!
- não fui eu... mas devia ter sido... pensa bem vasco, se vais mesmo conseguir ser feliz violando rapariginhas como eu, e matando pessoas boas e inocentes como o meu irmão... tu não prestas...
Depois de ter dito isto num sussurro, Sofia olhou bem fundo nos olhos de Vasco, dizendo-lhe tudo com o olhar, mostrando-lhe o que ele lhe tinha feito. Vasco não aguentou, e, louco pela raiva, disparou até as balas acabarem. Deixou o corpo de Sofia ali a esvaziar-se em sangue e foi a casa, voltou a carregar a pistola, e suicidou-se.


                                                            FIM.






                                                beijinhos, da Mia*

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

pequena História

Era uma vez uma menina de 6 anos, que entrou para o 1º ano.Lá era um pouco gozada pelas colegas, pois não se comportava segundo os devidos padrões, mas dava-se muito bem com 2 rapazes, com quem brincava no recreio. Quando fez 8 anos, os seus pais separaram-se, e ela foi viver com os seus avós, e mudou de escola. Na nova escola tinha duas amigas e uma professora muito simpática. Tinha outra amiga na natação e outra no ATL. A amiga do ATL era a sua melhor amiga. No fim do ano, a protagonista desta história foi viver com a mãe e voltou a mudar de escola. Nesta escola fez mais amigos, e já não era tão gozada. Passou com o mesmo grupo o 4º, 5º e 6º ano. No sexto ano entrou para o grupo de teatro, e ia com 3 amigas brincar e ensaiar para casa de uma delas. No 7º ano mudou de escola outra vez, e deixou de ver essas meninas, mas manteve algumas das mesmas pessoas do 6º ano, na mesma turma. No 7º ano voltou a ser gozada, por causa do seu cabelo e da sua maneira de vestir e usar acessórios. No 8º ano começou a baldar a algumas aulas, com a sua melhor amiga, e ás vezes com mais meninas.Começou também a namorar com um rapaz, mas isso só durou uma semana. Foi o seu primeiro beijo e o seu primeiro ''namoro''. No 9º ano continuou a baldar e começou a fumar. Passou muitos bons momentos com os seua colegas e com a sua amiga. No 10º ano escolheu a área de ciências, e o ano até correu bem, embora ela começasse a ansiar por carinho do sexo oposto. No 11º ano resolveu ir viver com o seu pai, pois estava sempre a discutir com a sua mãe e irmão. Mudou de escola novamente, e o ano correu mal, as notas desceram e os seus colegas eram odiosos, fez apenas uma amiga. No 12º ano, mudou de casa, e de escola também, outra vez. Este ano está a correr melhor, as notas voltaram a subir, e os seus colegas são muito simpáticos, e ela pode ser ela mesma com eles sem ser gozada. O verão de 2012 foi o melhor da sua vida (até agora) , e ela agora espera pelo futuro, ora com entusiasmo, ora com medo, mas calma e segura de que quer ser educadora de infância.
Essa menina sou eu.
E isso nem é metade da minha história.



                                                                                                       Mia*