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terça-feira, 1 de maio de 2012

Mini capítulo 2 :D

Olá a todas, desculpem não ter publicado nada estes dias, mas não consegui mesmo :) Aqui vai mais um:



No dia seguinte...

Teresa acordou bem disposta, lembrando-se dos planos que tinha para essa tarde, mas assim que se aproximou da porta da cozinha o seu bom humor desvaneceu-se. O pai dela estava outra vez aos gritos com a mãe...

- sua [bip]! Eu vi-te! Desta vez eu vi-te! Cabra! – eram os gritos do pai dela. Quando ela abriu uma nesga da porta da cozinha, podia ver o seu pai, um homem alto, forte, com uma grande barriga, cabelo preto e os olhos acizentados, e, naquele momento, cheios de ira. O pai de Teresa estava a apertar o braço, com uma mão grande e grossa, a uma mulher franzinha, de cabelo castanho despenteado, e olhos castanhos e molhados de estar a chorar.
- não... pára! Eu não fiz nada... juro-te! O homem com quem me viste falar é só meu amigo! Além disso, ele é homossexual! – gritava a sua mãe, aos soluços.
-Párem!! Já chega!, estou farta de acordar ao som dos vossos gritos todos os dias! Vou-me embora! – girtou Teresa, e subiu de novo para o seu quarto, fazendo uma mala a correr, enfiando lá para dentro as primeiras peças que via. A mãe subiu a correr atrás da filha, entrou no quarto dela e fechou a porta.
-filha... desculpa.... – disse a mãe, ainda com lágrimas nos olhos
- a culpa não é tua mãe, o pai é que é um sacana possessivo! Ele está sempre a enbirrar contigo! Eu nem precebo como é que tu ainda estás com ele!
- filha, não fales assim do teu pai, ele pode ter um bocadinho de mau feitio, mas é o teu pai e o homem que eu amo.
- um bocadinho de mau feitio?! Esse é o novo eufemismo do ano! Fogo mãe, até as tuas amigas te avizaram, e tu em vez de as ouvires, afastaste-as!
- ora filha, elas estavam era com ciúmes de eu ter encontrado o homem certo e elas continuarem solteiras! Vá, agora esquece isso e anda tomar o pequeno almoço, senão ainda chegas atrasada á escola.
- não, mãe, eu estou sem fome. Vou já para a escola, e não esperes por mim para jantar, nem hoje nem nos próximos dias... – disse Teresa, agarrando na sua mala de viagem, na mochila e na malinha que andava sempre com ela, e saiu de casa, deixando a mãe sem resposta.

Em vez de ir para a escola, Teresa foi para casa da sua melhor amiga, Sofia, que era irmã gémea de Pedro. ‘’Espero que ela ainda esteja em casa...’’, pensava ela, com as lágrimas ainda a correrem-lhe pela cara.



 Continua....                                   Espero que gostem, não se esqueçam de comentar! Bjs, Mia*

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